domingo, 10 de fevereiro de 2013
Placa de vídeo estava sendo ofertada por 900 euros, mas a loja já retirou o anúncio do ar.
A Proshop, uma loja de eletrônicos europeia, acabou divulgando (possivelmente sem querer) uma GeForce GTX Titan, o primeiro modelo da nova geração de GPUs da NVIDIA. Ao que tudo indica, a placa deverá manter o nome de GeForce GTX Titan mesmo e não GeForce GTX 780 como alguns acreditavam.
O site não disponibilizou imagens da peça, mas é possível perceber algumas especificações do modelo que é fabricado pela ASUS, como 6 GB de memória GDDR 5, resolução máxima de 2560x1650 pixels e PCI Express 3.0.
No site, o preço cobrado pelo modelo é de cerca de US$ 1.300, o que equivale a aproximadamente 2.600 reais. Rumores dizem que a data de lançamento do modelo está marcada para os dias 24 a 26 de fevereiro de 2013, portanto a nossa curiosidade não deve durar por muito tempo.
Fonte: WCCF Tech, Alltutorials
O site não disponibilizou imagens da peça, mas é possível perceber algumas especificações do modelo que é fabricado pela ASUS, como 6 GB de memória GDDR 5, resolução máxima de 2560x1650 pixels e PCI Express 3.0.
No site, o preço cobrado pelo modelo é de cerca de US$ 1.300, o que equivale a aproximadamente 2.600 reais. Rumores dizem que a data de lançamento do modelo está marcada para os dias 24 a 26 de fevereiro de 2013, portanto a nossa curiosidade não deve durar por muito tempo.
Fonte: WCCF Tech, Alltutorials
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sábado, 9 de fevereiro de 2013
História dos mensageiros instantâneos
A confirmação de que a Microsoft vai incorporar o MSN
Messenger ao Skype marca o fim de um serviço que foi passado para trás nos últimos anos. Mas o serviço de mensagens instantâneas da companhia não só não foi o primeiro a surgir como, no passado, deixou outros concorrentes para trás.
As mensagens instantâneas pela web se tornaram populares a partir da criação do ICQ pela Mirabilis, empresa israelense que colocou o serviço no ar em 1996. Ele se tornou rapidamente o mensageiro instantâneo mais popular do mundo e, em 2001, tinha mais de 100 milhões de usuários registrados.
Os tempos eram outros. A internet começava a se desenvolver e não tinha os bilhões de usuários da atualidade, o que faz o desempenho do ICQ ainda mais surpreendente. Em 1998, a Mirabilis foi comprada pela AOL por US$ 287 milhões e mais US$ 120 milhões que foram pagos em um período de três anos.
O ICQ era bastante avançado para a sua época. Ele possibilitava troca de arquivos, a criação de salas de bate-papo com diversas pessoas, guardava o histórico das conversas, tinha mensagens offline, possibilitava a criação de um perfil com as informações e ainda tinha um som para o recebimento de mensagens que ficou bastante conhecido (uh-oh). Para adicionar os amigos, era possível buscá-los entre os usuários do serviço ou digitar diretamente um número chamado Universal Internet Number (UIN).
Com o sucesso do ICQ, outros serviços surgiram buscando o sucesso atingido pela iniciativa da Mirabilis. Entre eles destaca-se o AOL Instant Messenger(AIM), lançado em 1997 pela empresa que um ano depois compraria a Mirabilis. O AIM era, em 2005, o serviço mais utilizado no mundo com 53 milhões de usuários. O MSN Messenger, da Microsoft, foi lançado em 1999, mas só se tornou popular em meados da década seguinte.
O ICQ foi dominante no Brasil durante anos, mas começou a cair em popularidade no começo da década de 2000, até ser definitivamente superado pelo MSN. Em 2005, a Microsoft renomeou o seu serviço para "Windows Live Messenger" e, neste momento, já era o principal nome dos IMs por aqui. Em 2009, a Microsoft dizia que mais de 330 milhões de pessoas usavam mensalmente o Live Messenger.
Mais opções
Novos nomes que surgiram entre a decadência do ICQ e o crescimento do MSN Messenger se tornaram importantes nos anos seguintes. Um deles é o Skype, lançado em 2003, que permitia comunicação via vídeo, voz e mensagens instantâneas. Ele nunca foi popular como um IM, mas ganhou força principalmente pela possibilidade de realizar ligações VoIP, permitindo fazer chamadas telefônicas e falar com pessoas do mundo inteiro com tarifas menores do que as cobradas por operadoras. Em 2011, a Microsoft comprou o serviço e, um ano e meio depois, decidiu integrar o antigo MSN Messenger ao Skype - o que ocorrerá definitivamente em 2013.
Em 2005 que o Google decidiu entrar no jogo e lançou o seu Gtalk, que podia ser acessado tanto por um software instalado no computador quanto pela página do Gmail. Os contatos eram o mesmos da agenda do serviço do Google, e as conversas ficavam armazenadas como se fosse uma troca de emails. A facilidade de acessar o serviço em qualquer lugar - bastava entrar na sua conta do Gmail - fez o Gtalk ganhar muitos usuários em pouco tempo.
Mais recentemente, em 2010, o Facebook integrou o Facebook Chat à rede social, permitindo conversas com todos os amigos. A popularidade da rede social, que cresceu muito no Brasil nos anos seguintes até ultrapassar os 60 milhões de membros por aqui, contribuiu para o esvaziamento do MSN Messenger, que, após tomar o posto do ICQ de principal IM do país, também foi aos poucos abandonado por parte de seus usuários.
Mobilidade
O crescimento da internet móvel e dos smartphones também teve alguma influência nos IMs. Com a possibilidade de acessar a web de qualquer parte do mundo, os serviços mais populares ganharam versões móveis, como o Google Talk, o próprio MSN Messenger e o Facebook Messenger - que virou um app separado da rede social em 2011.
Mas não são apenas eles que facilitam as conversas nos telefones. Serviços como o Viber, o WhatsApp e o iMessage também permitem a troca de mensagens pelos telefones via internet, contribuindo para usuários gastarem menos do que gastariam com mensagens SMS. Esses serviços também permitem trocar informações sobre localização, enviar imagens e criar grupos para falar com diversas pessoas ao mesmo tempo.
O próprio ICQ, um dos pioneiros em IMs, também existe em sua versão móvel. Com ele é possível sincronizar contatos do Google Talk e de outros serviços e redes sociais e usá-los em apenas um app.
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fonte: Olhar Digital
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A Morte do msn
☼1999 - 2013† |
Finalmente pudemos perceber uma grande mudança no programa, esperada desde a aquisição do Skype pela Microsoft por US$ 8,5 bilhões em maio de 2011: a empresa incluiu o suporte a rede do Windows Live Messenger e tornou possível o login com uma conta da Microsoft, desde que você passe pelo confuso processo de migração.
A mudança para o Skype é boa — não é a toa que o comunicado no blog da Microsoft Brasil começa com “temos boas notícias”. Como o Skype já possuía versões para iOS e Android, será possível se comunicar com amigos do Messenger no smartphone ou tablet sem instalar programas não-oficiais, como o IM+. O Skype também possui diferenciais em relação ao MSN, como a possibilidade de ligar para telefones fixos e fazer videochamadas em grupo.
Outros messengers também já foram mais populares, o público mais velho deve reconhecer melhor, como o ICQ, AOL internet messenger (AIM) porém ainda não foram descontinuados. Leia mais sobre isso aqui
fonte: internet
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sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013
O Astronauta de Palenque
Localizado na entrada da península de Yucatán, perto da fronteira com a Nicarágua Guatemala, no estado mexicano de Chiapas, encontra-se o sítio arqueológico de Palenque, um dos grandes legados da civilização Maia. As ruínas deste sítio ocupam uma extensão de mais de 15 km e foram descobertas em 1773 por capitães espanhóis que vinham em busca de madeiras finas. Ao começarem a explorar a região notaram que as madeiras estavam em cima de edificações antigas e assim, aos poucos, foram descobrindo toda a preciosidade que estava logo abaixo dali, o Sítio Arqueológico de Palenque. Porém, só em 1950 o arqueólogo Alberto Ruz (do Instituto Nacional de Antropologia e de História do México) encontrou neste local algumas escadarias e túneis secretos que levaram-no a descobrir além de muitos artefatos, uma esquife dentro de uma pirâmide-túmulo decorada por uma figura no mínimo curiosa: Um astronauta.Apesar deste povo ter erguido pirâmides, levantado fantásticas cidades em pedra e construído uma cultura inigualável na América daquele período, o que realmente nos intriga é o motivo que provavelmente entre os anos 750 e 900 d.C. a civilização maia simplesmente desapareceu. Alguns falam de uma violenta e prolongada seca que forçou este povo a abandonar suas cidades de pedra em busca de esperança em outras paragens. Porém a civilização moderna, desde 1996 tenta entender que espécie de crise interna poderia ter sido tão forte a ponto de mudanças climáticas repentinas provocarem o colapso total de uma civilização tão bem estruturada. A realidade é que não se sabe como, mas a civilização Maia simplesmente desapareceu.
As pirâmides Maias só representam templos ou observatórios astronômicos, mas a encontrada em Palenque foi a primeira pirâmide-túmulo descoberta. A pedra que cobre este sarcófago (do Rei Paccal) tem um comprimento de 3,5m por 2,2m de largura, pesa aproximadamente 5 toneladas, e o esqueleto encontrado nesta cripta foi denominado o “Homem da máscara de jade”. Este esqueleto trazia uma morfologia bastante diferente do povo Maia - era muito mais alto, por isso inicialmente pensou-se que estes eram os restos mortais do deus branco Kukulkan, descrito pela civilização maia como um homem totalmente diferente deles e que veio dos mares. Segundo os Maias ele era um homem alto, branco, de longos cabelos, barba branca, olhos azuis e crânio alongado. E este “homem” foi quem ensinou a este povo sobre tempo e espaço, além da arte de construir pirâmides. Tanto é que eles construíram para ele (em homenagem ou adoração) a “Pirâmide de Kukulkan”, um zigurate de pedra de quatro lados que na verdade é um calendário, que somando-se os 91 degraus de cada lado mais a sua plataforma, o total é 365, como os dias do ano. O incrível é que os Maias ergueram a pirâmide de modo que no equinócio, o sol atinja a face norte criando a sombra de um serpente gigante. Curioso, não?
O Astronauta de Palenque ficou muito famoso após o escritor suiço Erick Von Däniken, autor do best-seller “Eram os deuses astronautas?" (1966), visitar o local da tumba, fotografar e mostrar ao público sua descoberta: um astronauta pilotando sua nave, estampando o sarcófago do Rei Paccal. Após a visão futurista de Däniken para esta gravura, foram-se expandindo as interpretações para ela.
O motivo central dessa tampa é um Maia vestido à moda de seu tempo, porém ele se encontra encerrado e assentado no que poderíamos chamar atualmente de uma cápsula espacial de propulsão a reação, sendo que suas mãos estão no comando, sua cabeça trazia capacete, tendo ela ligada a um suporte, seu nariz ligado a um tipo de inalador; na parte dianteira são visto três receptores de energia, com bobinas perfeitamente reproduzidas; a do nariz toca um papagaio (entre os maias esse pássaro simboliza o sol); outros captadores de energia podem ser vistos na parte dianteira, por três séries de três, e formados em tubos; na parte posterior, o motor se divide em quatro partes; é seguido por um grupo de torneiras prolongadas por chamas de escapamento encurvadas em volutas; sobre os lados, tomadas de ar; uma penagem posterior extremamente bem perfilada. Parece que os meios de propulsão eram de duas naturezas diferentes: uma de origem solar (simbolizada pelo papagaio (sol) tocando a antena receptora dianteira), e a outra de origem talvez terrestre (simbolizada pelos dois sinais "motores" situados às costas do piloto). FONTE: Burn - Michelle P. Castro
Esse conhecimento Maia extremamente avançado creditado ao deus Kukulkan, um ser totalmente diferente deste povo, nos deixa no mínimo curiosos a respeito da origem desse ser, não é mesmo? Na verdade chegamos a nos questionar se este povo teria realmente feito uma emigração em massa ou eles teriam sido seqüestrados por extraterrestres e levados para outro planeta. Quem sabe o tal deus branco Kukulkan no final das contas voltou como prometeu que faria e levou com ele toda a civilização Maia? Existem até aqueles que acreditam que esta gravura seja de um ser humano “do futuro” que tenha voltado no tempo e interferido na história. Quem vai saber ao certo? Talvez mais uma vez os Anunnakis fizeram contato e interferiram novamente na história da humanidade, não só com os Sumérios, mas também com os Maias. Talvez no futuro tenhamos tecnologia para trafegar entre tempo e espaço e por algum motivo vamos interferir na vida destes povos e depois sumir com eles? Isso ainda não sabemos, talvez nunca saberemos, mas a evidência de desenhos e esculturas de astronautas não só é uma constante na cultura Suméria, como também nos grandes arquitetos Maias.
Fonte:O Estranho Curioso
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21:29
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As atualizações estariam sendo desenvolvidos sob o codinome Blue.
A Microsoft sempre esperou que seus produtos, como Office, Hotmail, Skydrive e Windows, tivessem um período relativamente grande entre uma versão e outra, soltando atualizações que arrumavam alguns erros e acrescentavam algumas funções. Agora, baseado em alguns rumores, a empresa de Steve Ballmer parece estar seguindo o caminho da Apple, com updates anuais de seus produtos.
Segundo o site ZDNet, a Microsoft estaria colocando os updates do Windows Phone, do Windows RT, de outros serviços da empresa e do Windows 8 dentro de um grupo de codinome “Blue”. As atualizações seriam liberadas anualmente, mas não necessariamente de maneira simultânea.
Vale lembrar que, há algum tempo atrás, foi cogitado que a versão que deve substituir o Windows 8 estaria sendo desenvolvida sob o codinome “Windows Blue”. Parece que as informações se cruzaram, já que Blue deve ser apenas o grupo de atualizações dos produtos da Microsoft. Mesmo assim, o site ZDNet confirma que o “Windows 9” já está sendo desenvolvido pela empresa de Redmond.
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quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013
Para onde é que vai parar o esgoto?
O que acontece com a água da descarga da sua casa? Eu conheço pouco ou nada do sistema de esgoto brasileiro, mas sei que muita coisa é jogada sem tratamento nenhum no mar, nosso lixão quase inesgotável que reclama em silêncio dos maus tratos de anos a fio. Nem tão em silêncio assim ao menos para mim. Desde que fiquei grávida, meu médico me avisou que eu não devia comer peixes de mar aberto, como atum, pela alta concentração de mercúrio, causada pela poluição – mas esta é apenas uma das inúmeras provas de que os oceanos, apesar de parecem infinitos, são finitos e dão mostras de que estão se esgotando.
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Mundo #desimportante parte 2:#desimportante por opção
BRASÍLIA - A Câmara e o Senado vêm perdendo relevância desde 1988, quando o Congresso escreveu e promulgou a atual Constituição.
Um exemplo atual da pequenez rotineira é a discussão sobre a expulsão imediata dos deputados condenados pelo mensalão. O comando da Câmara só pretende cumprir a decisão do Supremo Tribunal Federal depois de ouvir o plenário da Casa em voto secreto.O presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), e o possível futuro ocupante dessa função, Henrique Alves (PMDB-RN), já se posicionaram contra o que proferiu a Justiça.É um discurso inútil e paroquial. É inútil por se tratar de ação a ser tomada daqui a seis meses, um ano ou mais. Produzir uma crise retórica agora equivale a atravessar a rua para pisar numa casca de banana.Já o paroquialismo é uma marca registrada do Legislativo. Se for para proteger a corporação, vale tudo. Até confrontar a Justiça.Deputados reclamam da decisão do STF por dois motivos. Primeiro, os ministros da corte teriam dado uma interpretação elástica à Constituição (beneficiando-se da ambiguidade do texto). Segundo, a composição do tribunal estaria fragilizada por integrantes suscetíveis à opinião pública durante o julgamento do mensalão.Sem entrar no mérito argumentativo dos deputados, cabem duas perguntas. O que fez o Congresso durante as últimas décadas para corrigir as ambiguidades da Constituição? E qual foi a iniciativa dos congressistas para aperfeiçoar o sistema de nomeações para as cortes superiores do Poder Judiciário? A resposta é uma só: nada.Numa entrevista a Catia Seabra, o provável próximo presidente da Câmara, Henrique Alves, disse: "Cada um no seu pedaço". Muito bem. O pedaço da Câmara, entre outros, como o de todos os brasileiros, é aquele no qual decisões judiciais são cumpridas.
FERNANDO RODRIGUES
É repórter em Brasília.
extraído de um site, esta seção tem por meio divulgar o mundo ao redor da palavra "desimportante" e informar o quanto anda importante, apesar do nome.
veja mais em http://www1.folha.uol.com.br/colunas/fernandorodrigues/1210353-desimportante-por-opcao.shtml
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Mundo #desimportante parte 1:
Literatura, essa coisa inútil e
Tenho a impressão de que muita gente escreve literatura hoje em dia como se a tivesse perdido. Não sei se era assim antigamente — pelos livros antigos que li, parece que não. Proust não parecia preocupado em ir buscar a literatura perdida — seu problema era com o tempo; Melville tampouco, pois tinha que achar uma baleia. Machado de Assis, muito menos, pois precisava se comunicar com o além. Escreviam seus romances, brutais ou divertidos, sem muita metaliteratura, ou seja, sem se impressionar muito por estarem escrevendo literatura. Preocupavam-se mais com o conteúdo de seus livros do que com a maneira como faziam, ou por que faziam. Essas questões eram menores, assunto de ensaios ou crônicas eventuais, não cabiam dentro da ficção.Afinal de contas, existem várias coisas infinitamente mais importantes para o mundo do que a literatura. Nós é que vivemos com uma percepção distorcida do mundo. Talvez tenhamos perdido o tal bonde da história, um bonde do qual essa literatura perdida desceu há algumas estações. Mas, enfim, parece que hoje não se consegue fazer literatura sem esse tipo de questionamento. Há uma necessidade irresistível de dirigir o carro com a tampa do motor aberta, para mostrar como funciona. O argentino César Aira desmonta uma boa parte do motor. E monta tudo de novo, só que alguma outra coisa que deixou de ser carro.
Um dos ensaios de César Aira em Pequeno manual de procedimentos chama-se O que fazer com a literatura, e lá ele escreve: “Daí que eu, não hesitando em recomendar aos jovens lerem livros, bons livros de história, filosofia, ciências, não me apresse em recomendar lerem literatura. Não sei, aliás, por que se faz tão genericamente e com tanto afinco essa recomendação”. Mais à frente, respondendo à pergunta “o que fazer com a instituição literatura?”, diz “(…) nada. Porque, nesse sentido, a pergunta tem uma ressonância inquietante, como quando se pergunta ‘o que fazer com os judeus’, ou ‘o que fazer com o sexo’, como se se tratasse de coisas com as quais se tivesse de fazer algo, e o que tivesse de ser feito fosse um poder difuso e benéfico que viria pôr ordem onde não há, indicando direções àquilo que está à deriva”.
Parece-me, portanto, que os escritores deveriam parar de se fazer esse tipo de pergunta quando fossem escrever seus livros. E os críticos também. Os leitores talvez pudessem se questionar, afinal, é a eles que a coisa se destina e eles é que sabem o que vão fazer com aquilo. Mas leitores que começam a se perguntar sobre o que lêem invariavelmente acabam virando escritores, ou críticos.
Enfim, após algumas definições de diferentes tipos de literatura, Aira diz, “o que fazer com esta ‘literatura’ da terceira acepção [as duas acepções anteriores são irrelevantes no momento], a literatura-arte? Escrevê-la, evidentemente”.
Perturbador
E Aira escreve. Escreve coisas estupendas, desconcertantes, antiliterárias até, e por isso ainda mais literárias. Escreve, como se sabe, incansavelmente. Diz ele que é uma página por dia, todos os dias. Alguém que leva o ofício a sério, mesmo afirmando sua pouca seriedade ou importância. As estimativas variam entre quarenta ou cinqüenta livros publicados na Argentina. No Brasil, não foram traduzidos mais do que uns quatro ou cinco. Esse manual de procedimentos não conta, pois, apesar de ter sido escrito principalmente por ele, não foi publicado em nenhum outro lugar a não ser no Brasil, uma vez que foi organizado e traduzido por Eduardo Marquardt e Marco Maschio Chaga a partir de uma garimpagem de textos por vários recantos da internet e sabe-se lá onde mais. O resultado, como tudo o que já li de Cesar Aira, é perturbador. E o tudo o que já li é pouco, uma meia dezena de coisas, se tanto. Acabo de começar, portanto. O que é bom, pois o começo é sempre o momento mais intenso e inesquecível de nossas aventuras. Ainda que seja necessário esquecer, para ir adiante.
E na linha de afirmar a pouca seriedade ou importância da literatura para o mundo, o irônico iconoclasta avança. Após discorrer sobre as características do best-seller enquanto gênero em oposição à “literatura genuína”, escreve:
E com isso podemos terminar denunciando outro equívoco freqüente, o daqueles que afirmam que o best-seller é um atentado contra a cultura. Tudo ao contrário. Lendo-os se aprende história, economia, política, geografia, sempre à escolha e de forma divertida e variada. Lendo-se literatura genuína, no entanto, não se adquire nada além de cultura literária, a mais inofensiva de todas.
Chistes e provocações à parte, Aira leva a literatura genuína a sério. Trata-se de um ser encharcado de literatura, de toda ela. Portanto, também leva a sério a literatura não genuína, mesmo deixando escorrer seu desprezo, ou desinteresse, em frases que colocam num mesmo balaio Nabokov, Marguerite Yourcenar e Octavio Paz, como “algo apresentável, sério que possa agradar às senhoras”. O ataque à literatura institucionalizada lembra o outro enfant terrible há pouco descoberto por nós, esses latino-americanos que falamos outra língua, o Roberto Bolaño e seus detetives selvagens, para quem a literatura só poderia existir como uma experiência visceral e absoluta. Aira é visceral e absoluto.
Divertido, isso tudo, não? Mas a quem interessa toda essa iconoclastia? O fato é que Aira gera intriga. Provoca e chama a atenção. É convidado para a Flip e causa espécie (mesmo tão pouco lido e conhecido no Brasil). É polêmico. E o que resulta se não o impasse? Então, gostar de Marguerite Yourcenar é feio? O romance histórico é uma facilidade e um recurso dos autores medianos? O que nos resta escrever então? Ou mesmo, por que fazer literatura?! Em nome de quê?!
Vaidade, dizia Mário de Andrade. Se mostra, é por vaidade, se não mostra, é por vaidade também, escreveu ele em um de seus manifestos. Avancemos um pouco, então. Se escreve, é por vaidade, se não escreve, é por vaidade também. Não tem jeito, o único que se salva nessa equação é o leitor, porque se mantém em silêncio.
Praticamente nunca se pergunta por que ler, talvez porque os benefícios da leitura já se dêem por indiscutíveis; em contrapartida sempre se pergunta o que ler. Com a escritura se dá o contrário: a pergunta por que escrever retorna sempre, enquanto praticamente ninguém se pergunta o que escrever. Esta última questão é vista com desconfiança, quase como um sintoma de neurose, um desdobramento da síndrome da página em branco. Supõe-se que, uma vez tomada a decisão de escrever, o material para cumprir a tarefa se apresentará por si mesmo.
Então, é assim mesmo? Quantas vezes não sinto a necessidade de escrever, de expressar o que quer que seja? Mas é o que é “o que quer que seja”? Esse é o nó de todo o escritor, é onde está o divisor de águas. Na falta sobre o que escrever, acabamos escrevendo sobre… escrever. E a quem isso interessa a não ser a outros escritores que, por sua vez, comentarão, em seus escritos, a escrita do primeiro. Meu Deus, em que grande labirinto sem saída a gente se mete. Que grande e epifânico tormento é ler Cesar Aira e nos atirarmos na mais absoluta metaliteratura, antes de refrear o impulso de se atirar pela janela.
E o homem cita. E discute. Literatura francesa, inglesa, latino-americana, brasileira. E artes plásticas. E jazz. Vanguarda, estética. Esse enciclopedismo portenho que me mata de despeito. Afinal, eles têm Borges, têm Cortázar, têm Piglia e, mesmo não gostando muito de ser incluído nesse rol, têm Cesar Aira também. Claro que temos os nossos monstros sagrados. Mas a impressão que tenho é de que os argentinos incorporaram as lições do “Instinto de nacionalidade” do Machado melhor do que muitos de nós. Há uma universalidade nessa literatura que eles fazem que é genuinamente argentina — o que quer que isso possa significar. Algo que atordoa. Talvez seja melhor esquecer, abandonar, e seguir adiante.
DANIEL ARGOLO ESTILL
É tradutor e crítico literário. Vive no Rio de Janeiro (RJ).
extraído de um site, esta seção tem por meio divulgar o mundo ao redor da palavra "desimportante" e informar o quanto anda importante, apesar do nome.
veja mais em http://rascunho.gazetadopovo.com.br/literatura-essa-coisa-inutil-e-desimportante/
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quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013
Alguns dados curiosos South Park:
Stan Marsh é asmático e tem medo de cobras. Ele é o melhor amigo de Kyle e namorado da personagem Wendy Testaburger.
Em 2006, o ator Tom Cruise tentou impedir a transmissão do episódio "Trapped in a Closet", que fazia alusões a uma suposta homossexualidade do ator.
Desde março de 2008 os episódios das temporadas anteriores de "South Park" podem ser vistos, de graça e na íntegra, online através do site oficial do programa.
O personagem Chef — responsável por dar conselhos aos meninos — foi dublado pelo cantor americano Isaac Hayes. Isaac abandonou a animação em 2006, por considerar ofensivas as piadas feitas por "South Park" sobre a Cientologia, seita religiosa que passou a seguir. Isaac Hayes morreu no dia 10 de agosto de 2008, de causas não divulgadas.
Em outubro de 2008, o episódio "The China Problem" ("O Problema Chinês") chocou ao mostrar uma cena em que Steven Spielberg e George Lucas apareciam estuprando o personagem Indiana Jones. No episódio, Stan, Kyle, Cartman e Kenny assistem ao filme no cinema e acabam traumatizados pela cena de abuso sexual.
O presidente Lula também virou personagem de "South Park", em 15 de abril de 2009. Lula é retratado no episódio "Pinewood Derby", ao lado de vários líderes mundiais.
No episódio que foi ao ar em 7 de outubro de 2009, várias celebridades que haviam morrido recentemente foram satirizadas pela série — entre elas, Michael Jackson. Depois de um exorcismo, o irmão mais novo de Kyle, Ike, incorpora o Rei do Pop. O espírito de Michael Jackson só deixa o corpo de Ike após vencer um concurso de miss juvenil, com o menino vestido de menina. Depois, ele vai para o purgatório.
Em "Whale Whores", episódio veiculado em 28 de outubro de 2009, o gordinho Cartman interpreta a música "Poker Face", da cantora Lady Ga-Ga, em dois momentos. No primeiro, ele, Kyle e Kenny estão jogando o video-game "Rock Band", tocando a música. Na segunda aparição, no final do episódio, Cartman faz uma paródia do clipe da cantora.
então, se você gostou compartilhe
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